sábado, 9 de abril de 2016



Crônica: Observação
                                                                                  Gabriela Gabay de  Sá (n°9), 8°ano...
                                                                                      
         Metro, terça feira 18h50, um homem novo e alto, de em media 20 anos, estava parado na entrada do cheio e movimentado metro de São Paulo, estação Sumaré, rua Oscar freire. Sua cabeça levemente erguida e seus olhos perdidos demonstravam sua ansiosa espera.
         Ele parecia cansado e faminto, esperançoso para que alguém aparecesse, provavelmente havia tido um longo cansativo dia na faculdade. Apesar de ligado olhando para todos os lados, aparentava estar de saco cheio de ficar ali parado. Logo ele pega seu celular do bolso, provavelmente para ver se tinha alguma mensagem importante ou alguma informação vinda de quem ele tanto esperava.

         Já consumido pela fome e sem dinheiro para comida o jovem tenta se satisfazer através de uma foto do carrinho de milho. O menino já estava pálido de fome, quando finalmente sua esperada carona chega. Felizmente ou não, o carro para bem em frente do carrinho de milho, o homem pensa seriamente em ir lá e comprar um cheiroso e amanteigado pratinho daquele lindo e amarelinho milho verde, mas lembra que não tem dinheiro, então decepcionado entra no carro e fecha com peso a porta do grande carro preto. Segundos depois, quando sente aquela nada natural brisa gelada do ar condicionado, se sente feliz e aliviado de estar indo para casa.

porta traseira 
Gabriela Gabay de Sá, (n°9) 8°ano...
                                                                                                                                                                                                                                                                               
            Quarta feira 10 de março um homem que estava sentado em sua poltrona em um avião no sudeste da China, espontaneamente se levanta e abre a porta de emergência traseira da aeronave, o homem queria tomar um ar fresco antes da decolagem, pois estava com muito calor, na minha opinião aviões não são lugares quentes, mas quem sou eu para dizer isso não é?
         O que se passava na cabeça do cidadão? Será que ele estava suficientemente a vontade, para pensar que era como se ele estivesse em casa e simplesmente estivesse abrindo a janela para dar uma refrescada, e logo pudesse chamar uns amigos para fazer um churrasquinho, e tomar umas cervejas, ou pudesse abrir uma cadeira de praia e deitar confortavelmente e fazer guerra de água. E quando fizesse frio acenderia uma fogueira e se cobriria e esquentaria marshmallow...

         Imagine se o homem tivesse a grande ideia de dar uma curtidinha na asa e investigar as turbinas ou apenas pegar uma brisa fresca com o avião já no ar. Ele poderia causar a incrível  morte de 130 pessoas. Pelo menos ele seria lembrado por uma coisa maior do que só abrir a porta do avião. Sinceramente  acho que ninguém chega a fazer uma loucura tão grande sem estar internado.