quinta-feira, 9 de junho de 2016



            Será que um dia vou ser um herói?
Gabriela Gabay  de Sá, n°9, 8°ano   
            No momento eu vivo na cantina, que na minha opinião é um  lugar meio bipolar, pois uma hora é uma confusão com muitas crianças correndo e gritando, se batendo e se empurrando, e outra é um silêncio ensurdecedor com nenhuma alma viva ou morta se movendo pelo espaço.
            Prefiro a confusão, porque gosto de usar o barulho das criança para imaginar como seria se eu fosse apagar um incêndio. Gostaria que ele fosse grande, com muitas crianças gritando e implorando a companhia de seus amados pais. Imagino um daqueles bombeiros vestidos com aquelas roupas que os protegem do fogo e o apagando  comigo. Eu me tornaria um herói e teria salvado muitas crianças e adultos, acho que seria difícil acontecer algo assim porque é extremamente improvável uma escola pegar fogo.
            Minha vida não é muito longa, é curta se você pensar bem. A cada um ou dois, ou três anos, sou substituído por outro extintor mais novo e com menos experiência, mais esperança, e normalmente mais feliz. Bom, acho que não sou tão velho assim, mas sei que minhas esperanças de que algo de "importante" aconteça são mínimas.

             

2 comentários:

  1. Eu gostei da crônica, acho que talvez poderia desenvolver um pouco mais, eu acho que as imagens da crônica ficaram boas, mas podia colocar mais imagens.

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  2. Gabriela, você escolheu bem as situações para narrar, mas fico com a impressão que poderia desenvolver mais seus textos. Me parece que com um pouco mais de ousadia e imaginação suas crônicas ganhariam mais profundidade.

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