Será
que um dia vou ser um herói?
Gabriela Gabay
de Sá, n°9, 8°ano
No momento eu vivo na cantina, que
na minha opinião é um lugar meio bipolar,
pois uma hora é uma confusão com muitas crianças correndo e gritando, se batendo
e se empurrando, e outra é um silêncio ensurdecedor com nenhuma alma viva ou
morta se movendo pelo espaço.
Prefiro a confusão, porque gosto de
usar o barulho das criança para imaginar como seria se eu fosse apagar um
incêndio. Gostaria que ele fosse grande, com muitas crianças gritando e
implorando a companhia de seus amados pais. Imagino um daqueles bombeiros
vestidos com aquelas roupas que os protegem do fogo e o apagando comigo. Eu me tornaria um herói e teria
salvado muitas crianças e adultos, acho que seria difícil acontecer algo assim
porque é extremamente improvável uma escola pegar fogo.
Minha vida não é muito longa, é
curta se você pensar bem. A cada um ou dois, ou três anos, sou substituído por
outro extintor mais novo e com menos experiência, mais esperança, e normalmente
mais feliz. Bom, acho que não sou tão velho assim, mas sei que minhas
esperanças de que algo de "importante" aconteça são mínimas.
Eu gostei da crônica, acho que talvez poderia desenvolver um pouco mais, eu acho que as imagens da crônica ficaram boas, mas podia colocar mais imagens.
ResponderExcluirGabriela, você escolheu bem as situações para narrar, mas fico com a impressão que poderia desenvolver mais seus textos. Me parece que com um pouco mais de ousadia e imaginação suas crônicas ganhariam mais profundidade.
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